Conheça os 5 principais tratamentos odontológicos
Manter a higienização bucal em dia é essencial por diversos motivos. Ao adotar todos os cuidados recomendados, você previne o surgimento de uma série de problemas dentários, como a cárie e a gengivite. Mesmo nos casos em que essas e outras doenças inevitavelmente apareçam, é provável que elas sejam detectadas com bastante antecedência. Por consequência, os tratamentos odontológicos necessários tendem a ser mais simples e, portanto, menos impactantes no orçamento familiar.
A determinação de quais procedimentos são necessários varia de acordo com as condições e características dos dentes e todo o seu entorno. Entre uma visita e outra, o dentista pode identificar problemas que precisam ser corrigidos, a fim de se evitar o pior. Há também certos tratamentos rotineiros, como explicaremos mais abaixo.
Confira os 5 tratamentos odontológicos mais comuns!
1. Extração dos dentes sisos
Quando falamos em rotina, a remoção dos sisos (terceiros molares) é uma das primeiras coisas que vêm à lembrança. Muito frequente, esse tipo de extração não é necessariamente obrigatório. Contudo, o procedimento é, sim, altamente recomendável em boa parte dos quadros.
A decisão é tomada após uma análise geral da gengiva e da radiografia, exame que informa qual é o alinhamento das arcadas dentárias e a situação dos sisos em relação aos demais dentes. As consequências da não extração também são diversas, como:
infecções;
pressão interna e desalinhamento dental;
inchaço e dores intensas;
problemas de oclusão;
dificuldade de fala — de algumas palavras e em certos casos.
2. Tratamento de canal
Popularmente conhecida como “realização de canal”, a endodontia consiste em uma operação que visa remover a polpa dentária (tecido mole e nervoso localizado no interior do dente) inflamada ou infectada. Desse modo, é possível evitar a perda do dente e a disseminação da infecção para outras áreas da boca.
O tratamento de canal envolve várias etapas. Primeiro, o dentista faz uma avaliação da condição do dente e, se necessário, realiza radiografias para verificar a extensão do problema. Em seguida, ele administra anestesia local para garantir que o paciente não sinta dor durante o procedimento.
Com o dente anestesiado, o dentista faz um pequeno furo na coroa do dente para acessar a polpa dentária. Depois da limpeza e desinfecção completa, o cirurgião preenche o espaço vazio com um material específico. Por fim, o dente recebe uma restauração, capaz de restabelecer a funcionalidade dental. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento adicional para garantir que a infecção esteja completamente eliminada.
Geralmente, o tratamento é concluído em uma ou duas consultas, dependendo da situação do dente em si e da complexidade do problema. Após a finalização do canal, é preciso que o paciente faça algumas adaptações, como evitar alimentos muito duros e escovar a região tratada com mais cuidado e suavidade.
3. Ortodontia
O tratamento ortodôntico é normalmente conduzido por um ortodontista que visa corrigir problemas relacionados à posição dos dentes e da mandíbula, como:
desalinhamento;
mordida incorreta (cruzada ou aberta);
espaçamento excessivo entre os dentes.
O processo começa com uma avaliação detalhada da condição dental do paciente, durante a qual o profissional efetua radiografias e faz moldagens dos dentes. Com base nesses dados, o ortodontista desenvolve um plano de tratamento personalizado para cada paciente.
Por meio de aparelhos ortodônticos fixos ou móveis, a ideia é exercer uma leve pressão sobre os dentes e estimulá-los a se movimentar para a posição correta. O tempo de duração do tratamento depende da resposta do paciente e do seu comparecimento ao consultório para os habituais ajustes no dispositivo utilizado.
Durante o tratamento, os aparelhos aplicam pressão suave nos dentes, o que estimula a movimentação dos dentes para a posição correta. O paciente deve visitar regularmente o ortodontista para ajustes e monitoramento do progresso do tratamento.
Embora o efeito estético seja um dos benefícios proporcionados por esse tipo de tratamento, o alinhamento ideal dos dentes também atua de modo preventivo. Basicamente, os aparelhos ajudam a minimizar o risco de doenças periodontais, corrigem falhas de mastigação e, inclusive, reduzem a incidência de cefaléias ligadas ao posicionamento dental irregular.
4. Enxerto gengival
O tratamento de enxerto gengival é feito por um dentista ou periodontista para reparar ou reconstruir a gengiva que foi danificada ou perdida. Existem vários tipos de enxertos gengivais, mas o objetivo geral é restaurar a aparência estética da gengiva e melhorar a saúde bucal.
Antes do método, o dentista ou periodontista avalia a condição da gengiva e determina qual técnica é a mais apropriada, como:
enxerto gengival livre: o tecido é retirado de uma área doadora da boca do próprio paciente e reposicionado na área a ser tratada;
enxerto de tecido conjuntivo: semelhante ao anterior, caracteriza-se pela remoção de tecido localizado na porção interna da gengiva;
enxerto biossintético: a região-alvo recebe um tecido sintético com propriedades similares às da gengiva natural.
O enxerto gengival é realizado sob anestesia local e sua conclusão pode levar algumas horas, conforme a técnica usada e extensão da área atingida. No pós-operatório, é comum que a pessoa sinta algum desconforto e inchaço na área tratada, mas o incômodo é amenizado mediante aplicação de gelo ou consumo de analgésicos.
Além disso, a fase posterior à aplicação requer um cardápio à base de alimentos leves e macios. Todo o período pode levar algumas semanas, ao longo das quais é indispensável a realização de consultas de acompanhamento com o dentista ou periodontista responsável. Assim, é possível monitorar a cicatrização e garantir que a gengiva esteja se recuperando adequadamente.
5. Raspagem periodontal
Por fim, temos um procedimento muito comum: a raspagem periodontal. Trata-se de um tratamento não cirúrgico, que consiste na remoção do tártaro das superfícies dos dentes e das raízes expostas, abaixo da linha da gengiva.
Vale salientar que o tártaro nada mais é uma espécie de solidificação do excesso e acúmulo de placa bacteriana. No início, mediante escovação apropriada e regular, somada ao uso correto do fio dental, essa camada esbranquiçada é facilmente removida.
Porém, a falta de higienização com a frequência ideal leva à formação de uma crosta. Nesse estágio, é necessário recorrer a espátulas. Em alguns casos e consultórios, existe um aparelho de ultrassom que elimina a parte mais espessa do tártaro. Os demais resíduos dependem da utilização de instrumentos metálicos específicos.
Esses são 5 tratamentos odontológicos tão comuns que a maioria das pessoas é submetida a, pelo menos, um deles em alguma fase da vida. Existem, é claro, muitos outros procedimentos dentários, igualmente importantes. O ponto é que nunca se sabe quando precisaremos recorrer a algum deles. E mesmo que não seja algo emergencial, ainda temos que realizar consultas periódicas. Conclusão: contar com uma assistência odontológica é fundamental.
Se resta alguma dúvida sobre isso, veja por que você precisa de um plano odontológico!
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