5 vacinas que adultos devem tomar

Sempre que o assunto é imunização contra doenças graves, rapidamente pensamos nas vacinas, que são, de longe, a maneira mais eficaz e segura de prevenção. Para crianças e adolescentes, nosso SUS (Sistema Único de Saúde) já oferece 18 compostos com agentes imunizantes. Cada um deles é essencial para nos proteger, desde cedo, contra doenças graves, como a varíola e a poliomielite (popularmente conhecida como paralisia infantil). Mas quais seriam as vacinas que adultos devem tomar?

Essa é uma dúvida muito comum. Há, inclusive, quem pense que basta se vacinar durante a infância e se esquece que ainda há um compromisso com a imunização ao longo da fase adulta. Em boa parte das vezes, isso acontece porque as campanhas de vacinação costumam focar crianças e idosos, que pertencem a grupos mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças.

Contudo, a vacinação ao longo de toda a vida é determinante para evitar o retorno de doenças já controladas, como a febre amarela e o sarampo. Todo mundo pode dar sua dose de contribuição para manter o risco desse retrocesso bem longe. Topa participar?

Veja, a seguir, 5 vacinas que adultos devem tomar para ficar em dia com o calendário de vacinação!

1. Hepatite B

No caso da hepatite B, é importante ficar atento se você recebeu o imunizante na infância ou se nunca foi vítima da doença. Se não consta nenhum dos registros, é necessário tomar três doses. Entre a primeira e segunda aplicações, o intervalo deve ser de um mês. Passados seis meses, você já pode tomar a última dose.

2. Difteria e tétano

Já no último semestre de gravidez, recebemos a chamada vacina tríplice bacteriana. Ela serve para proteger a mãe e o bebê contra:

  •  tétano — infecção aguda que ataca o sistema nervoso central;

  • coqueluche — uma infecção do trato respiratório;

  • difteria — infecção que pode atingir o nariz, as amígdalas, a laringe e a faringe.

Ao atingir a idade de seis meses, a criança já pode tomar a dose que fecha o primeiro ciclo de imunização. Uma vez adultos, precisamos receber uma dose de reforço dupla (contra a difteria e o tétano) a cada 10 anos.

3. Tríplice viral

A tríplice viral é igualmente aplicada na infância, a fim de imunizar o organismo contra:

  • sarampo — doença que, em gestantes, pode induzir o prato prematuro ou o aborto;

  • rubéola — versão mais preocupante é aquela que atinge o feto ainda durante a gravidez, situação que tende a gerar más-formações no feto, como lesões nos olhos e surdez;

  • caxumba — apesar de geralmente benigna, trata-se de uma patologia que pode evoluir negativamente, inflamando ovários e testículos, complicação com chances de provocar esterilidade. Soma-se a isso o risco de surdez e pancreatite (inflamação do pâncreas).

As pessoas que não receberam a vacina por volta dos 12 meses de vida precisam corrigir a falha com duas doses na idade adulta (dos 20 aos 29 anos, com diferença de 30 dias entre cada uma delas.) Para quem passou dessa faixa etária e ainda não tomou o imunizante, a indicação é de uma dose única dos 30 aos 59 anos.

4. Febre amarela

Normalmente, essa vacinação é recomendada para pessoas que pretendem viajar para regiões com muitos registros de febre amarela. Nessas circunstâncias, você deve receber uma dose do imunizante cerca de 10 dias antes da ida ao destino da viagem.

Duas notas importantes:

  1. mulheres grávidas e mães que estiverem em período de amamentação não devem tomar essa vacina;

  2. em épocas de surto de febre amarela, como a que tivemos no Brasil em 2019, a vacinação da população vai além do critério da viagem para áreas de risco.

5. Covid-19

Por fim, vamos relembrar sobre a importância de todo mundo (incluindo crianças) se vacinar contra a Covid-19. Ao todo, existem quatro doses, sendo que a quarta dose (segunda dose de reforço) é recomendada para pessoas com idade acima de 40 anos ou para quem trabalha na área de saúde.

Essas são 5 vacinas que adultos devem tomar o quanto antes. Falta alguma delas na sua caderneta de vacinação? Informe-se sobre a disponibilidade das doses nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e fique em dia com a proteção do seu organismo e das pessoas que fazem parte do seu convívio. Afinal, existem doenças contagiosas, como rubéola, sarampo e o novo coronavírus.

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