6 Indicadores de RH para ficar de olho em 2024

Os indicadores de RH são uma ferramenta valiosa para ajudar as empresas a entender melhor seu desempenho em relação ao gerenciamento de seus colaboradores e a identificar áreas que precisam de ajustes.

Essas métricas auxiliam você na hora de avaliar a eficácia das políticas e práticas adotadas pelos times da área de Recursos Humanos e, simultaneamente, impactam a qualidade e precisão das tomadas de decisão ligadas ao aprimoramento do rendimento das equipes.

Por meio de determinados KPIs (indicadores-chave de desempenho, em português), você pode detectar tendências, padrões e lacunas em sua estratégia de RH. Na prática, isso abre caminho para a realização de ações proativas, que visem aperfeiçoar processos e elevar a satisfação dos funcionários.

Mas quais seriam os 6 principais indicadores de RH em 2024? Descubra agora mesmo!

1. Taxa de turnover

O fluxo de pessoas que chegam e vão embora da organização continua no posto de uma das métricas mais importantes para o RH. Afinal, a alta rotatividade de profissionais, principalmente em intervalos curtos, demonstra que é necessário rever algumas práticas. Um bom exemplo são as etapas de recrutamento e seleção, incluindo o onboarding, cada vez mais essencial para causar uma primeira boa impressão.

Às vezes, está tudo bem com ambos os processos acima, mas o mesmo não pode ser dito quanto à retenção de talentos. Em outras palavras, o RH até faz o dever de casa na hora de atrair bons colaboradores, mas não tem o mesmo sucesso no momento de convencer as pessoas a ficarem.

Como calcular

Para ver como está o turnover geral da sua empresa, basta somar os colaboradores contratados com aqueles que foram desligados e dividir por dois:

Taxa de turnover = (total de funcionários admitidos +total de colaboradores desligados / 2)

Em seguida, é necessário dividir o resultado com o total de empregados e multiplicar por 100:

Taxa de turnover = resultado anterior / total de funcionários da empresa x 100.

2. Custo do turnover

Algo igualmente relevante, mas constantemente relegado a segundo plano, é o cálculo do impacto da alta rotatividade no caixa da organização. Para descobrir esse custo, basta considerar uma sequência de itens que o compõem, como:

  • investimento em recrutamento e seleção;

  • aporte financeiro em treinamentos;

  • ociosidade da vaga, que estabelece uma correlação entre a ausência do profissional e a produtividade comprometida ao longo do período.

Existem gestores que analisam a taxa de turnover como um exercício automático, sem fazer ideia dos efeitos da oscilação negativa para a saúde financeira do negócio. Ficar atento ao custo do turnover é fundamental para ter uma noção mais precisa a respeito das consequências do desequilíbrio entre entradas e saídas de pessoas.

Como calcular

Custo do turnover = investimentos em recrutamento e seleção + aportes financeiros em novos treinamentos + perdas de produtividade e de lucratividade devido ao tempo de ociosidade da vaga.

3. Clima organizacional

A importância do clima organizacional para uma empresa é enorme, pois pode afetar a satisfação dos funcionários, o desempenho, a retenção de talentos e a imagem da empresa no mercado. Por tudo isso, trata-se de um indicador que deve ser monitorado o tempo todo.

Um clima organizacional positivo contribui para o aumento do engajamento no trabalho, o que naturalmente melhora a qualidade da produtividade. Além disso, um ambiente de trabalho saudável amplifica a comunicação entre as pessoas, aumentando a coesão e o espírito de equipe. Isso, por sua vez, pode melhorar a criatividade e a inovação dentro da empresa.

Por outro lado, um clima organizacional ruim eleva as taxas de absenteísmo e presenteísmo, além de interferir no próprio turnover. Há ainda o risco de desenvolvimento de doenças ocupacionais psicossociais, como:

Como calcular

Para medir este indicador, é preciso elaborar pesquisas  de clima que abranjam os mais variados aspectos da empresa. Além de questionar como os colaboradores enxergam o ambiente, é primordial, por exemplo, criar perguntas que proporcionem respostas reveladoras sobre a qualidade das relações interpessoais com lideranças de setor e colegas de time.

4. Satisfação e engajamento 

Do lado qualitativo da análise, é primordial encontrar bons métodos para verificar como anda o grau de satisfação dos colaboradores com a empresa. Alguns dos mais efetivos são o eNPS e o ESI (Employer Satisfaction Index). 

No caso do ESI, a ideia é descobrir qual é a média de colaboradores realmente felizes com o cargo que ocupam e o clima organizacional. Basta aplicar um questionário com três perguntas, que contemplam respostas que vão de 0 (completamente insatisfatório) a 10 (totalmente satisfatório): 

  • o quanto você se sente satisfeito com o ambiente de trabalho atualmente? 

  • em qual medida seu ambiente de trabalho se alinha às suas expectativas? 

  • quão próximo seu ambiente de trabalho está do nível que você considera ideal? 

Como calcular o ESI 

ESI = (média das respostas – 1) / 9 X 100 

Para complementar os estudos de clima, vale a pena efetuar algumas pesquisas de pulso, ideais para medir a reação dos colaboradores diante de alguma iniciativa específica da empresa. O resultado ajuda a verificar a proximidade entre funcionário e marca empregadora. 

Com relação à felicidade corporativa, destacamos o ecossistema da felicidade e do bem-estar no trabalho. No centro de tudo, está o propósito organizacional, envolvido por ações de: 

  • saúde física, mental e emocional em dia; 

  • atenção plena; 

  • conquistas pessoais e realizações profissionais; 

  • inteligência emocional; 

  • engajamento; 

  • convivência agradável.

5. Absenteísmo 

Com exceção do período de férias, todas as demais ausências do funcionário no trabalho são classificadas como absenteísmo. Em outras palavras, isso significa que o conceito abrange tanto as faltas associados a licenças legais como aquelas derivadas de suspensões ou advertências. Também entram na conta os atrasos ou as saídas irregulares, que antecipam o cumprimento da jornada de trabalho.  

Entre outras razões, as principais causas do aumento do absenteísmo são o elevado índice de insatisfação dos colaboradores e os afastamentos por doenças ocupacionais. E apesar de 84% das empresas defenderem a importância de aprimorar a prevenção de saúde, fato é que menos de 50% monitoram as origens do absenteísmo. 

Para controlar o absenteísmo, é preciso acompanhar a média de emissão de atestados médicos e as horas e dias de trabalho perdidos, além da própria taxa de sinistralidade. É igualmente essencial ter em vista que as constantes faltas e atrasos também decorrem de outros problemas, como o estresse financeiro. 

Como calcular 

Absenteísmo (1) = total de colaboradores X total de horas trabalhadas previstas no mês 

Absenteísmo (2) = total de horas perdidas (atrasos e faltas) no mês / total de horas trabalhadas previstas no mês X 100 

6. Índice de sinistralidade dos planos de saúde 

Benefício corporativo preferido dos colaboradores, a assistência médica conta muitos pontos a favor das empresas no processo de atração e retenção de talentos. No entanto, a gestão precisa ficar atenta aos custos envolvidos. 

Para se ter uma ideia, cerca de 15% dos custos das organizações estão ligados à manutenção dos planos de saúde. Se o programa de saúde e bem-estar for bem-sucedido, ele deve ajudar a reduzir esses gastos. 

Afinal, a tendência é que a frequência de utilização dos serviços de assistência médica, como consultas, exames e tratamentos, caia. Esse cenário positivo é possível, desde que o RH realize um conjunto de ações consistentes, como:  

  • incentivar a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e alimentação equilibrada; 

  • garantir um ambiente de trabalho confortável e psicologicamente seguro; 

  • integrar as campanhas anuais de prevenção de saúde ao calendário da empresa; 

  • contar com um concierge de saúde dedicado aos colaboradores

Caso o índice de sinistralidade permaneça inalterado ou piore, talvez seja um sinal de que o programa de bem-estar deve passar por alguns ajustes. 

Além disso, também é fundamental ficar de olho nas fraudes ligadas a reembolsos sem desembolso e à utilização indevida do plano de saúde por terceiros. 

De acordo com dados do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), o impacto de prejuízos arcados pelo setor gira ao redor de R$ 28 bilhões ao ano. A função de inibir essas ações fraudulentas também compete ao RH, como salienta a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). 

Para isso, é aconselhável implementar um processo de avaliação documental mais rigoroso antes de liberar pedidos de reembolsos. A medida vale tanto para beneficiários quanto equipes médicas, a fim de coibir a inclusão de materiais desnecessários e que só encarecem os procedimentos. 

Como calcular 

Taxa de sinistralidade = sinistros / prêmios x 100

Nos últimos anos, as empresas passaram a investir mais em benefícios de saúde e bem-estar diferenciados como uma forma de atrair ótimos profissionais e recompensar aqueles que já fazem parte do time. 

Dados os constantes e elevados reajustes ligados à saúde suplementar, é vital que as empresas  encontrem soluções que mitiguem os custos. Afinal, estamos falando sobre o benefício mais desejado pelos funcionários e que, portanto, permanece na lista de prioridades da área de Recursos Humanos.

É por isso que você precisa conhecer as melhores estratégias para diminuir o gasto com assistência médica na sua empresa. Por sinal, a principal delas consiste no oferecimento de um concierge de saúde totalmente dedicado aos colaboradores e seus familiares.

Com o suporte de um time de saúde multidisciplinar, é possível cuidar do bem-estar dos beneficiários de maneira preventiva. Nossa equipe tira dúvidas sobre exames, orienta, busca o especialista ideal para cada contexto e acompanha todo mundo individualmente.

Com atendimento humanizado e agilidade, consolidamos a cultura de autocuidado em diferentes empresas, fundamental para a promoção e prevenção de saúde dos colaboradores. Ao mesmo tempo, geramos dados relevantes em tempo real que refinam a tomada de decisão

Essa abordagem personalizada evita gargalos e consultas desnecessárias. Ao mesmo tempo, otimiza as idas aos consultórios médicos. O conjunto das ações contribui significativamente para a redução dos gastos da organização com assistência médica.

Na prática, nossa atuação eleva o engajamento em cerca de 70% e diminui os custos ligados aos planos de saúde em torno de 25%. Nossas soluções ainda vão além, ajudando a melhorar outros indicadores de RH determinantes para o desenvolvimento de organizações dos mais variados segmentos.

Para conhecer todos os nossos resultados e experimentar a Sanus, fale com um de nossos consultores agora mesmo!

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