Descubra os pilares do bem-estar dos colaboradores e melhore suas estratégias de engajamento

Com uma atuação cada vez mais protagonista e estratégica nas empresas, a área de Recursos Humanos se mostra determinante para o sucesso de qualquer negócio. Entre outras responsabilidades, é função do RH manter as estratégias de engajamento alinhadas ao contexto mundial e às particularidades da empresa. 

De alguns anos para cá, houve um aprofundamento da integração entre o bem-estar dos colaboradores e o nível de engajamento no trabalho. Essa inter-relação já existia, mas ficou escancarada ao longo da pandemia da Covid-19. Para ser mais preciso, houve um aumento da preocupação pelo tema em mais de 30% nos últimos seis anos

O dado nos diz que há um interesse crescente das lideranças em melhorar a qualidade de vida dos funcionários. Para criar ações concretas e efetivas, entretanto, é fundamental conhecer os fatores que interferem positiva ou negativamente no nível de bem-estar dos colaboradores. 

Do que, afinal, o bem-estar é feito? Fique com a gente e descubra algumas respostas! 

Saúde física 

Para manter o organismo em pleno funcionamento, é vital realizar e repetir uma série de atividades ao longo da vida. Basicamente, a gente sabe que precisa dar uma atenção especial a estes e a outros aspectos: 

O RH exerce um papel elementar em cada uma dessas frentes. Ao lado de times de saúde, como os de educadores físicos, nutricionistas e nutrólogos, o RH deve elaborar campanhas e programas que convençam os colaboradores a adotar e a manter hábitos saudáveis. 

Desfazer mitos sobre a alimentação, repassar dicas que aprimoram a condição física e proporcionam boas noites de sono são algumas medidas importantes. Informar como esse autocuidado está ligado à prevenção de doenças é igualmente imprescindível. 

Bem-estar mental e emocional 

Apesar de andarem de mãos dadas, saúde mental e saúde emocional têm certas distinções. O bem-estar mental está mais conectado às funções cognitivas do cérebro e à composição química do órgão. 

Em termos práticos, existem combinações desarmônicas entre esses elementos que provocam pensamentos nocivos. O resultado pode aparecer sob a forma de algumas sensações desagradáveis, como insegurança e ansiedade generalizada. 

Em 2022, mais de 209 mil pessoas foram afastadas de suas atividades profissionais devido a algum quadro de transtorno mental, como a depressão. O total representa um aumento de 9 mil casos, em comparação com o ano anterior. Embora a diferença pareça mínima, o fato é que os números não param de subir. 

Já o bem-estar emocional tem mais a ver com as emoções em si. A preservação do equilíbrio emocional é o que evita crises de angústia e tristeza, por exemplo. No meio corporativo, esse tipo de desequilíbrio eleva consideravelmente o risco de burnout

Sempre é bom lembrar que a chamada síndrome do esgotamento profissional já é classificada como uma das doenças ocupacionais que mais preocupam as lideranças. Entre as ações preventivas para evitar esse mal nas empresas está a oferta de um ambiente de trabalho saudável e psicologicamente seguro

Existe uma infinidade de possíveis causas atreladas à piora da saúde mental e emocional, como: 

  • estresse no trabalho

  • ansiedade crônica; 

  • excesso de tempo à frente de telas de dispositivos digitais; 

  • disfunções hormonais; 

  • descontrole do peso corporal; 

  • dependências químicas (álcool, cigarro etc.); 

  • dificuldades financeiras. 

Por essa razão, o RH precisa contar com um bom mecanismo de mapeamento do estado de saúde de sua população interna. Como se trata de algo trabalhoso, a melhor saída é deixar a tarefa nas mãos de um time de concierge de saúde

Além de auxiliar na gestão do plano de saúde empresarial, essa equipe interage o tempo todo com os colaboradores e seus familiares beneficiários da assistência médica. 

Enquanto tiram dúvidas sobre exames, verificam a disponibilidade de especialistas na rede e acompanham a realização de procedimentos médicos, o concierge também gera dados preciosos para as tomadas de decisão. 

Com uma base sólida de informações de qualidade sobre a saúde dos colaboradores, você sabe o que fazer em cada situação e pode agir com maior antecedência. 

Saúde social 

O bem-estar dos colaboradores também é formado pela chamada saúde social. Como a vida das pessoas não se limita ao tempo que elas se dedicam ao trabalho, é essencial compreender todo o universo de relações sociais em questão. 

Além do contato diário (presencial ou não) com os colegas da empresa, os profissionais lidam com indivíduos de seus círculos familiar, amigos, conhecidos e desconhecidos.  

Internamente, a empresa precisa entregar um ambiente acolhedor, respaldado por uma cultura organizacional cristalina. Por melhor que as coisas sejam do lado de cá, entretanto, a gestão deve entender que, lá fora, os colaboradores vivenciam outras experiências. 

Nesse sentido, cuidar da saúde social significa se inteirar a respeito das diferentes realidades individuais de quem está presente no dia a dia da organização. Por essa razão, duas atitudes corporativas bem-vindas são a criação de redes de apoio e o estímulo à realização de encontros dentro e fora do local de trabalho.  

Segurança financeira 

Há pouco, mencionamos o estresse financeiro como um dos aspectos que tanto afetam o bem-estar mental dos funcionários. Isso acontece porque a maior parte deles convive com cenários de incerteza com relação à manutenção de suas finanças. 

Mesmo empregados, boa parte ainda tem muita dificuldade para gerenciar a remuneração, o que costuma a gerar algum nível de inadimplência. A partir daí, as preocupações tomam conta dos pensamentos e emoções, proporcionando caminho fértil para o risco de transtornos psicossociais. 

Para cerca de 80%, a dificuldade em gerir o próprio dinheiro é a maior fonte da ansiedade descontrolada. No trabalho, o resultado aparece sob a forma da queda gradativa do desempenho e na degradação da qualidade das interações com os colegas de time. 

Na prática, a pessoa com problemas financeiros tende a se tornar mais irritada, impaciente e distante. Em alguma medida, esse comportamento afeta a qualidade do clima de um departamento ou de toda a empresa. 

De maneira semelhante ao que acontece com os demais casos de saúde, é necessário intervir de modo responsável, ou seja, sem ser invasivo. Oferecer um time de assistentes financeiros, disposto a proporcionar educação financeira individualizada e personalizada é uma ótima solução. 

Por sinal, essa é melhor forma de transformar a antecipação salarial em um verdadeiro benefício para os colaboradores. Em vez de apenas liberar crédito, sua empresa pode incentivar seu uso consciente, a fim de ajudar o funcionário a atingir a segurança financeira, e não o inverso. 

A promoção do bem-estar dos colaboradores depende de um conjunto de ações, praticadas em cada uma das frentes que destacamos ao longo deste artigo. Inclusive, já demos algumas dicas sobre o que realmente funciona. Mas como gerenciar tudo isso de modo organizado e eficaz? 

Veja como praticar uma gestão integrada de saúde ocupacional!
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