Iniciativas que melhoram o employee experience e aumentam o engajamento
Se alguém perguntasse quais são as principais dores do RH, o que você responderia? Como cada empresa encara desafios internos diferentes, existem muitas possibilidades de resposta. De modo geral, algumas lideranças de Recursos Humanos apontam que as dificuldades mais latentes do momento consistem em aumentar o engajamento e em melhorar a taxa de retenção de talentos.
Sobre esses dois pontos, existem algumas atualizações e projeções que merecem destaque. Para começar, se o problema da organização for a queda do engajamento interno, provavelmente isso se deve muito mais a outros fatores do que a uma possível má vontade ou falta de empenho dos colaboradores.
De acordo com novo levantamento da consultoria Mercer Marsh, os profissionais brasileiros são os mais engajados do mundo. Em outros países, a média do indicador ficou em 77%, ao passo que, no Brasil, o engajamento alcançou 83%.
Entre os componentes que formam o índice (nas bases da referida pesquisa), estão o eNPS e o orgulho de pertencer àquela marca empregadora. Basicamente, ambos os itens são nada a menos do que o reflexo de como anda a experiência dos colaboradores com a empresa na qual trabalham.
Contrariando uma visão pessimista e olhando o copo meio cheio, podemos tranquilamente afirmar que não há nada que não possa melhorar. Esse deve ser o foco principal: colocar os funcionários no centro das grandes decisões que guiam os movimentos de ascensão da empresa.
Por outro lado, é fundamental compreender qual é, afinal, a realidade de cada negócio. Nem todas as empresas estão na mesma página. Apesar da média global de engajamento favorável, outro estudo relembra que mais de 70% dos colaboradores do mundo estão desengajados.
À medida que melhoram a experiência de seus colaboradores, as organizações tendem a impulsionar o engajamento e a perder menos talentos estratégicos para o futuro do negócio. E, aqui, chegamos à segunda grande preocupação do RH mencionada no início deste artigo: a permanência dos bons profissionais.
Basta observar que a escassez de gente qualificada no mercado para as mais variadas áreas segue em alta. Para ser específico, uma pesquisa da consultoria Robert Half demonstra que apenas 4,1% dos melhores colaboradores estavam realmente disponíveis no primeiro trimestre deste ano.
Passados alguns meses, a tendência se mantém, haja vista a enorme barreira das empresas na hora de fecharem as vagas ociosas. Para 66% dos gestores, esse cenário adverso deve se estender por mais alguns meses. Na visão de 20%, a expectativa é de que o quadro piore.
Conclusão: adotar estratégias efetivas para conservar a força de trabalho relevante é mais do que decisivo para a conquista dos objetivos organizacionais que estão em jogo. A tarefa, entretanto, está longe de ser simples, fácil e rápida.
Porém, algumas iniciativas podem proporcionar bons resultados logo após o início. Tudo depende de uma análise de dados aprofundada, pesquisas de clima que gerem insights importantes e, finalmente, da arquitetura de uma solução que supra as necessidades dos colaboradores. Caso contrário, nada feito.
Ambiente saudável e aberto à inovação
Além de oferecer um ambiente saudável e psicologicamente seguro, em que existe tolerância ao erro, é indispensável fomentar uma cultura aberta à inovação. Embora seja considerado de alta relevância, impressiona o fato de que o ato de inovar é pouco estimulado dentro das empresas.
Basta alguém comentar algo que saia ligeiramente do padrão para ser rapidamente contestado pelos colegas de time. Essa situação é frequente na sua empresa? Se, normalmente, os profissionais manifestam aversão ao novo (que, inclusive, não precisa partir do absoluto zero), algo precisa ser revisto.
As pessoas precisam se sentir à vontade para sugerir novas abordagens, em vez de serem inibidas o tempo todo, o que causa desestímulo e frustração. Entre as empresas mais inovadoras do Brasil, mais de 70% ressaltam a importância de incorporar a tolerância ao erro à cultura organizacional.
Fortalecimento do propósito
Missão, visão e valores. A maior parte das organizações do mundo baseiam suas atividades nesse tripé. Até aí, tudo bem. O grande problema é a ausência de um elemento que conecte todos esses pontos, responsável por integrar as pessoas que, vamos dizer, fazem o negócio andar: o propósito organizacional.
Mesmo com as melhores condições do mundo para desempenhar suas funções, os funcionários precisam de um propósito para que trabalhem diariamente com foco, dedicação e o comprometimento. O fluxo vale para a busca de objetivos pessoais e se repete durante a jornada profissional.
A sensação de pertencimento, de acordar empolgado para trabalhar e ter consciência de que sua atividade diária faz sentido é vital. Quando o colaborador se sente inteiramente à vontade para inovar, recebe feedbacks e, sobretudo, identifica-se com o propósito da empresa, a disposição se renova espontaneamente.
Assim, a produtividade no trabalho se mantém em equilíbrio com o bem-estar. Para tanto, é necessário inibir a cultura workaholic, que alimenta aquelas jornadas sem fim. Em um médio e longo prazo, rotinas exaustivas e contínuas drenam a energia e deterioram a saúde física, mental e emocional de qualquer indivíduo, mesmo os que se mostrem, inicialmente, mais resistentes.
Em rota contrária, é possível se distanciar desse cenário nebuloso e prevenir doenças ocupacionais. Desse modo, sua empresa reduz o risco de gargalos causados pela ausência de funcionários e evita o crescimento do turnover.
Assistência médica e concierge de saúde
Por fim, a melhora da experiência dos funcionários passa pela oferta de bons planos de saúde. Só isso, entretanto, já não é o suficiente. Para garantir que a assistência médica supra as necessidades dos colaboradores sem comprometer a taxa de sinistralidade, o RH precisa disponibilizar um algo a mais: o concierge de saúde.
Ao contrário do que se vê em determinados artigos de opinião, as pessoas têm uma enorme dificuldade para cuidarem de si mesmas como gostariam. No Brasil, só uma pessoa em cada três consegue, de fato, manter uma rotina de autocuidado satisfatória.
Com uma equipe totalmente dedicada a atender às necessidades dos beneficiários, as ações ligadas à prevenção e à promoção de saúde começam a gerar os resultados esperados.
Isso porque a empresa passa a ter um time multidisciplinar que tira dúvidas sobre exames e especialidades médicas, agenda consultas e desenvolve trilhas de cuidado personalizadas. Tudo, é claro, com o devido acompanhamento ao longo de toda a jornada.
O aumento do engajamento no trabalho depende dos esforços da organização em melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e de seus familiares. Como as pessoas dedicam grande parte do seu tempo às empresas, elas precisam do suporte adequado para que consigam cuidar de si mesmas.
O concierge de saúde existe justamente para resolver esse problema. Na Sanus, você conta com um time de profissionais experiente e que pratica atendimento humanizado. Ao mesmo tempo, recebe dados relevantes em tempo real que refinam a tomada de decisão.
Na prática, nossa atuação eleva o engajamento em cerca de 70%, além de reduzir os gastos com assistência médica em torno de 25%.
Para conhecer todos os nossos resultados e experimentar a Sanus, fale com um de nossos consultores agora mesmo!
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