O que não pode faltar em uma boa gestão de plano de saúde?
Passado o período mais crítico da pandemia da Covid-19, a impressão é que o tamanho dos desafios do RH ficou ainda maior. Afinal, a área de Recursos Humanos se tornou cada vez mais participativa e decisiva para ampliar o poder de competitividade das empresas no mercado. Entre muitas outras coisas, a oferta de soluções eficazes voltadas ao bem-estar físico e mental dos colaboradores passou a ser algo essencial. Contudo, a atuação do RH não para por aí, pois é igualmente fundamental praticar uma boa gestão de plano de saúde.
Basicamente, isso significa que a elaboração de um pacote de benefícios corporativos completo (com atendimento médico e odontológico incluso), é apenas parte do processo. Afinal, cabe ao RH cuidar da parte operacional, aprimorar o gerenciamento de saúde empresarial e facilitar o acesso do colaborador aos serviços disponibilizados pela empresa.
Hoje, vamos explicar por que esses pilares são determinantes para a plena gestão de saúde do plano de saúde da sua organização e como colocá-los em prática. Confira os principais detalhes a seguir!
Atividades operacionais
A depender da infraestrutura tecnológica disponível, as tarefas operacionais costumam preencher uma boa parcela da rotina dos profissionais de RH. Cadastrar e excluir usuários e dependentes é um ótimo exemplo de algo que é feito praticamente todos os dias.
Claro que esse processo pode ser muito mais simples e efetivo. É isso o que acontece a partir do uso de uma plataforma de gestão de benefícios integrada com o banco de dados das seguradoras e da empresa.
Outra atividade importante se refere ao monitoramento de gastos e eventuais revisões de contratos das seguradoras parceiras. Essas e outras tarefas semelhantes tomam um tempo significativo dos times de RH. Trata-se de uma energia que é melhor aproveitada quando se concentra no desenvolvimento de ações estratégicas, como gerir a saúde corporativa da organização.
Saúde corporativa
Com relação ao plano de saúde, uma das etapas da gestão consiste em verificar como tem sido a utilização dos serviços. Aqui, vale a pena destacar que acreditar que o único prejuízo decorre do aumento da sinistralidade é um equívoco comum. Tanto o baixo índice quanto o excesso de uso apontam para um desequilíbrio que deve ser corrigido o mais rapidamente possível.
Para resolver o problema, você deve implementar um conjunto de medidas. Em uma frente, é preciso avaliar se os planos médico e odontológico realmente fazem sentido para o perfil dos funcionários da empresa.
De olho no surgimento de novas necessidades, é necessário avaliar a possibilidade de renovar a configuração dos planos. Um exemplo recente foi o aumento da preocupação dos colaboradores com a qualidade de sua saúde mental.
De modo geral, um levantamento da ABPS (Associação Brasileira de Psicologia da Saúde) mostrou que houve um crescimento de aproximadamente 80% no número de sessões de terapia ao longo da pandemia do novo coronavírus.
No momento, ainda vivenciamos o aumento das solicitações de atendimentos psicológicos. Logo, oferecer uma rede que supra a demanda é o mínimo que o RH pode fazer. O máximo deriva de soluções que ajudem a evitar ou a diminuir os casos críticos associados a transtornos mentais e emocionais.
Nesse grupo, os principais causadores de absenteísmo e turnover são a depressão, a TAG (transtorno de ansiedade generalizada) e a síndrome de esgotamento profissional (o burnout). Entra em cena, então, outro campo de atuação, vinculado à prevenção de saúde dos colaboradores.
Em termos de saúde mental, criar um ambiente de trabalho saudável é algo indispensável. Nesse sentido, o planejamento está amparado nestes aspectos:
análise do clima organizacional;
refinamento da comunicação interna;
estabelecimento de uma cultura de feedbacks;
aprofundamento do relacionamento intra e interequipes.
Simultaneamente, também cabe ao RH mapear as doenças ocupacionais mais comuns que afetam os departamentos da organização. Elas variam de acordo com as características do espaço de trabalho e outros fatores.
No chão de fábrica, por exemplo, é importante proteger os trabalhadores contra danos auditivos ou visuais, por exemplo. No escritório, a DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e a síndrome da visão de computador são mais frequentes.
Para cada segmento, há um conjunto de enfermidades resultantes das funções, das condições e da ambientação ligadas a cada tipo de cargo. Os dados fornecidos pela plataforma de gestão de benefícios dão insights preciosos sobre quais os pontos que requerem maior atenção.
Com a plataforma de gestão de benefícios ideal, inclusive, você tem acesso a uma régua de classificação de saúde detalhada dos colaboradores. Assim, fica fácil saber quais são as pessoas mais propensas a desenvolver um problema crônico e agir de maneira preventiva.
Isso nos leva a mais um elemento de qualquer gestão de saúde corporativa eficaz: a educação dos funcionários. O contexto compreende a divulgação de campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, e de bons hábitos de saúde. Dessa forma, incentivar a realização de pausas no trabalho e de exercícios de ginástica laboral, além da adoção de uma alimentação saudável são ações bem-vindas.
Atendimento humanizado e personalizado
Além de todos os pontos levantados até aqui, você sabe bem que, na hora de usar os benefícios de saúde, as pessoas da empresa procuram pela área de Recursos Humanos para tirar diversas dúvidas. O que muitos gestores de RH não sabem é que esse trabalho pode ser simplificado. Basta contar com a presença de uma equipe especializada em prestar suporte aos colaboradores.
Via WhatsApp e com uma equipe multidisciplinar constantemente treinada, é possível prestar um atendimento humanizado e personalizado — da maneira como os colaboradores merecem. Aqui vai um resumo do que eles podem fazer por lá:
encontrar o especialista credenciado mais próximo;
agendar atendimentos com rapidez;
confirmar quais exames preventivos realizar.
Na grande maioria das vezes, o RH desconhece algumas condições contratuais das seguradoras. Em vez de procurar por esses detalhes, os membros do time contam com o auxílio de um suporte específico para cumprir esta e outras funções associadas ao plano de saúde.
Além de receber um pacote de benefícios corporativos sintonizado com suas necessidades, os colaboradores da sua empresa esperam mais. Então, antes de pensar nos mimos que todo mundo adora, é fundamental oferecer uma gestão de plano de saúde diferenciada. São esses detalhes que formam equipes cada vez mais engajadas.
Se você ainda tem alguma dúvida sobre isso, precisa conferir como o engajamento no trabalho é impactado pela saúde dos colaboradores!